quinta-feira, 29 de março de 2012

Escola realiza encontro para falar sobre o Programa Saúde na Escola (PSE)

As escolas estaduais Virgílio Furtado e São Francisco reuniram esta semana pais, professores, equipe gestora, funcionários e a enfermeira do PSE (Programa Saúde na Escola), responsável pelo monitoramento do Programa no município, a enfermeira Vanessa Umbelino, com o objetivo de apresentar e discutir o Programa do Governo Federal com o qual foram contempladas as duas escolas.
Apesar de já existir desde o ano de 2007 no Brasil e já há alguns anos no município, somente este ano as escolas da rede estadual tem acesso ao mesmo. O programa Saúde na Escola tem como objetivo principal contribuir com a formação integral dos estudantes da educação básica por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfraquecimento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.


As escolas estaduais Virgílio Furtado e São Francisco também receberam uma equipe do PPS (Programa de Promoção a Saúde) deste município, que ministrou palestra com alunos dos dois estabelecimentos de ensino.


A equipe era composta por Andreza Feitoza (Assistente Social), Andressa Marinho (Fisioterapeuta), José Alcides Júnior (Enfermeiro) e Maria do Socorro Alves (Agente de Saúde), a equipe trabalhou o tema "Dengue", esclarecendo as causas e consequências de ocorrências de epidemias da dengue, em suas formas clássica ou hemorrágica e chamando a atenção para a importância dos hábitos de higiene como forma de manter a saúde e prevenir as doenças.

Durante a palestra foi exibido o vídeo "A turma do Bairro em Sai Fora Dengue".
Assim, agradecemos a equipe que, com suas ideias, contribuições e sugestões, viabilizaram a construção de um caminho alternativo para a inserção do componente educativo nas ações de saúde coletiva.

Com a colaboração de Ana Lúcia

CONHEÇA O QUE É O PSE

O Programa Saúde na Escola - PSE instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286/2007, surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na perspectiva da atenção integral (prevenção, promoção e atenção) à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico, no âmbito das escolas e unidades básicas de saúde, realizadas pelas Equipes de Saúde e educação de forma integrada.
De acordo com o decreto as diretrizes e objetivos do PSE evidenciam que, mais do que uma estratégia de integração das políticas setoriais, ele se propõe a ser um novo desenho da política de educação em saúde que:
• trata a saúde e educação de forma integral e como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;
• permite a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e jovens e à educação em saúde;
• promove a articulação de saberes, a participação de alunos, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social da política.

A implementação do Programa Saúde na Escola prevê a realização de diversas ações articuladas pelas equipes de saúde e de educação com o objetivo de garantir atenção à saúde e educação integral para os estudantes da rede básica de ensino. Para facilitar a execução das ações, o programa foi organizado em cinco componentes.

A seguir serão detalhados os componentes e o elenco mínimos de suas ações, o que possibilita a inclusão de novas ações, de acordo com a realidade de cada município.
É importante lembrar que cada uma das ações deve ser desenvolvida na escola de modo mais articulado possível, aproximando e integrando os profissionais entre si, com os estudantes e a comunidade.
COMPONENTES DO PROGRAMA


 
COMPONENTE I - Avaliação clínica e psicossocial.

Onde se organizam as ações de atenção integral á saúde dos estudantes, através da avaliação das condições de saúde de crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão matriculados na rede básica de ensino, São três atividades conjuntas: a avaliação clínica e psicossocial; a avaliação nutricional; e a avaliação da saúde bucal. Estas são ações estratégicas a serem desenvolvidas pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF) juntamente com a equipe escolar.

COMPONENTE II - Ações de promoção da saúde e prevenção das doenças e agravos.

A escola é um espaço social importante para construção de uma sociedade democrática. Logo, as crianças, adolescentes e jovens devem participar das decisões que ocorrem no cotidiano da escola, como por exemplo, na elaboração de um plano de ação em saúde, que pode ser incluído no Projeto Político-Pedagógico das escolas.
As ações estratégicas para a promoção da saúde na escola são: Ações de Promoção da Saúde e Prevenção de doenças e agravos; Promoção da Alimentação Saudável; Promoção da atividade física; Educação para a saúde sexual e reprodutiva; Prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas.

COMPONENTE III - Educação permanente e capacitação de profissionais da Educação e Saúde e de jovens para o PSE;

Neste componente está prevista a realização de educação permanente de Jovens para Promoção da Saúde e Educação permanente e capacitação de profissionais da educação nos temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE.

O projeto de Formação Permanente tem sido elaborado a partir de três eixos: gestão da formação, operacionalização e organização dos diferentes formatos de formação.

COMPONENTE IV - Monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes

O monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes são fundamentais para a o direcionamento das ações de saúde e educação. Com os resultados do monitoramento é possível a reorganização das ações e atividades com foco maior nas necessidades reais dos estudantes, adequando ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, além de orientar o redirecionamento de investimentos e projetos. Para isso, é necessário realizar periodicamente inquéritos e pesquisas nacionais e regionais sobre fatores de riscos e proteção à saúde dos estudantes.

Uma série de ações já está sendo desenvolvida: Encarte Saúde no Censo Escolar (INEP/MEC); Pesquisa Nacional Saúde do Escolar (PeNSE/MS); Sistema de Monitoramento do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (PN DST/Aids e Unesco), e Pesquisa Nacional do Perfil Nutricional e Consumo Alimentar dos Escolares (FNDE).

Destacamos duas iniciativas: a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), que é amostral e tem como foco os jovens estudantes de 13 a 15 anos, e aborda: o perfil socioeconômico, alimentação, atividade física, cigarro, álcool e outras drogas, situações em casa e na escola, saúde sexual, segurança, saúde bucal, e imagem corporal. Esta pesquisa foi realizada em parceria com o IBGE e aplicada nas 27 capitais, em escolas públicas e privadas.

A segunda é o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica) elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005; consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema de DST/Aids. Os municípios e estados podem e devem organizar-se para apropriar-se dessas informações e organizar inquéritos e pesquisas locais.

COMPONENTE V - Monitoramento e avaliação do PSE.

E o quinto componente se refere ao Monitoramento e avaliação do programa, que será realizada por meio de coleta de informações diretamente com as equipes, através de um formulário eletrônico, que será disponibilizado periodicamente para preenchimento.

Outro processo desse monitoramento se dá através do sistema SIMEC/PSE, que é direcionado para as ações realizadas nas escolas, desenvolvido pelo Ministério da Educação.

domingo, 18 de março de 2012

Nota do Governo ao SINTE e aos Profissionais da Educação da Rede Estadual de Ensino

Entregue ao SINTE e discutido em reunião no Gabinete da Secretária, em 12 de março de 2012.


O sistema estadual de ensino vem passando por um processo de re-estruturação, de modo  a assegurar um novo projeto de educação do RN, ainda em construção, de forma dialogada com as escolas da rede estadual de ensino. Entendido como um projeto da sociedade norte-rio-grandense e como uma Política Pública de Qualidade (PPQ), o novo projeto encontra seu foco na escola, na promoção e no acompanhamento do ensino e da aprendizagem. Está pautado no compromisso, no diálogo, no planejamento de metas, ações e resultados a serem construídos e alcançados com o protagonismo dos professores, gestores pedagógicos e demais profissionais da educação.
O Governo fez e fará pela educação. Porque é prioridade! Porque é necessidade da população que mais precisa! Porque é direito constitucional! Na reunião com o SINTE, foram apresentadas as bases do novo projeto, assim como as medidas adotadas para o início do ano letivo e as que serão adotadas no decorrer do ano 2012.
A valorização do magistério é entendida de forma estratégica neste contexto. Para tanto, o Governo assegurou, em 2011, o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério. Em 2012 foi anunciado, desde o primeiro dia de aula, o cumprimento do Piso, já no mês de março.
O Governo, em reunião com o SINTE-RN, renovou o seu chamado a um novo modelo de relacionamento com o Sindicato, pautado no correto e produtivo diálogo. Queremos a colaboração ativa do magistério na construção das novas políticas educacionais, compromisso e entusiasmo renovados, em cada escola e em cada sala de aula, no esforço de se qualificar mais para ensinar melhor. Não queremos perda de aula para os alunos! As ações reivindicatórias que se pautam na perda de aula corroem a possibilidade da qualidade da educação; geram desesperança e descontentamento por parte da comunidade escolar; nega ao aluno o direito a aprender pela precariedade da reposição das aulas. Em torno a estes propósitos, estabeleceremos alianças. As dificuldades são inúmeras e históricas. Apenas em conjunto poderemos superá-las.
Apresentamos, a seguir, pontos importantes para a Valorização do Magistério e para a Melhoria da Qualidade da Educação no ano de 2012. No final, a nova tabela salarial de acordo com o Piso Nacional e o PCCR do RN.
Ø  Pagamento do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério: O Governo do Estado cumprirá o Piso Salarial Nacional, mais uma vez! Anunciado pela Governadora Rosalba Ciarlini, de forma pública, tão logo confirmação do MEC, está assegurado no mês de março o índice de aumento salarial na ordem de 22,22% (reajuste do custo-aluno FUNDEB), com reflexos no PCCR. Acrescido aos 34% concedidos em 2011 o atual aumento totaliza 63,77% acumulados, nos últimos 06 meses, o que contrasta com o reajuste concedido aos professores de 7,15% no período 2007 – 2010. Tal aumento será concedido a partir do mês de março aos Profissionais do Magistério, seguindo o que trata o Artigo 2º §2º da  Lei. 11.738/2008”.
 Por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional”.
Ø  O pagamento incidirá, já no mês de março, para todos os professores lotados na educação (Escolas, DIREDs e SEEC), devidamente regularizados no rol.  Os que não estão regularizados no rol têm o prazo de 30 dias para regularizarem a sua situação junto à COAPRH e serem lotados em alguma escola. Após a regularização, passarão a receber o reajuste. Quantos aos inativos terão o mesmo reajuste pagos em 4 parcelas iguais a partir do mês de abril. Os professores do Quadro Suplementar  também terão direito ao piso nos mesmos termos dos demais.
Ø  Sobre a composição da jornada de trabalho que estabelece limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos, em razão da judicialização (Hora Atividade), aguardaremos decisão judicial.
Ø  Promoções verticais: serão pagas  em março as promoções solicitadas em 2006, em abril as de 2007,  em maio as de 2008,  em junho as de 2009, as julho as de 2010, em agosto as de 2011 e em setembro as de 2012. Ainda pendente o pagamento do retroativo a definir data.
Ø  Promoções horizontais: será definida nova Comissão para construir a proposta;
Ø  Contratação de professores concursados seguindo quadro de demanda das escolas: serão efetivados, inicialmente, 1000 professores e 13 de Apoio Pedagógico;
Ø  PCCR: será instituída Comissão para retomar o assunto;
Ø  Plano Estadual de Educação: será instituída comissão para coordenar a elaboração do plano;
Ø  Plano de recuperação da infraestrutura das escolas: ver documento a ser disponibilizado pelo Setor de obras e construções da SEEC.
As ações apresentadas expressam apenas parte das atividades da SEEC em prol da educação.
Esperamos contar com a participação ativa do magistério. Segue anexo, nova tabela salarial.

Natal, 13 de março de 2012.
Betania Leite Ramalho
Secretária de Estado da Educação e da Cultura

sábado, 17 de março de 2012

Governo publica convocação de professores aprovados no concurso público

O Diário Oficial do Estado (DOE) publicou neste sábado (17) a convocação e a nomeação de 1.013 professores aprovados no Concurso Público de Provas e Títulos da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC). Serão convocados mil professores e treze especialistas em educação para apoio pedagógico.
CLIQUE AQUI para acessar o ato de nomeação e convocação.
Nesta sexta-feira (16), o DOE republicou e homologa o resultado final do concurso por classificação, pólo, cargo, inscrição, local e situação (classificados dentro do número de vagas previstas no edital e aprovados fora do número de vagas).
CLIQUE AQUI para conferir a Portaria nº 044 de 27 de fevereiro de 2012.

GOVERNO DIVULGA TABELA COM A IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DOS PROFESSORES DO ESTADO

TABELA DE FEVEREIRO2012

CLASSES
NÍVEIS
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
I
890,62
935,16
981,90
1.031,01
1.082,56
1.136,68
1.193,52
1.253,19
1.315,85
1.381,64
II
1.023,79
1.074,98
1.128,73
1.185,16
1.244,42
1.306,64
1.371,98
1.440,58
1.512,60
1.588,23
III
1.246,35
1.308,67
1.374,10
1.442,81
1.514,65
1.590,69
1.670,23
1.753,74
1.841,43
1.933,50
IV
1.335,38
1.402,15
1.472,26
1.545,87
1.623,16
1.704,32
1.789,54
1.879,01
1.972,96
2.071,61
V
1.513,43
1.589,10
1.668,56
1.751,98
1.839,58
1.931,56
2.028,14
2.129,55
2.236,03
2.347,83
VI
2.047,58
2.149,96
2.257,46
2.370,33
2.488,85
2.613,29
2.743,95
2.881,15
3.025,21
3.176,47

NOVO PLANO DE CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL- 2012

                                        PROFESSOR-PARTE PERMANENTE
CLASSES
NÍVEIS
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
I
1.088,52
1.142,94
1.200,09
1.260,09
1.323,10
1.389,25
1.458,72
1.531,65
1.608,23
1.688,65
II
1.251,28
1.313,84
1.379,53
1.448,51
1.520,93
1.596,98
1.676,83
1.760,67
1.848,70
1.941,14
III
1.523,29
1.599,45
1.679,43
1.763,40
1.851,57
1.944,15
2.041,35
2.143,42
2.250,59
2.363,12
IV
1.632,10
1.713,71
1.799,39
1.889,36
1.983,83
2.083,02
2.187,17
2.296,53
2.411,36
2.531,93
V
1.849,71
1.942,20
2.039,31
2.141,28
2.248,34
2.360,76
2.478,79
2.602,73
2.732,87
2.869,51
VI
2.502,55
2.627,68
2.759,06
2.897,02
3.041,87
3.193,69
3.353,66
3.521,34
3.367,41
3.882,28

                                ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO- PARTE PERMANENTE
CLASSES
NÍVEIS
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
I
1.251,28
1.313,84
1.379,53
1.448,51
1.520,93
1.596,98
1.676,83
1.760,67
1.848,70
1.941,14
II
1.523,29
1.599,45
1.679,43
1.763,40
1.851,57
1.944,15
2.041,35
2.143,42
2.250,59
2.363,12
III
1.632,10
1.713,71
1.799,39
1.889,36
1.983,83
2.083,02
2.187,17
2.296,53
2.411,36
2.531,93
IV
1.849,71
1.942,20
2.039,31
2.141,28
2.248,34
2.360,76
2.478,79
2.602,73
2.732,87
2.869,51
V
2.205,55
2.627,68
2.759,06
2.759,06
3.041,87
3.193,96
3.53,66
3.521,34
3.697,41
3.882,28